T Vejo Por Aih!

quinta-feira, setembro 21, 2006

ócio

ócio
sm 1 descanso, repouso, folga. 2 lazer, tempo livre, vagar. 3 preguiça, indolência, moleza, ociosidade. 4 vadiagem, vagabundagem, vadiação, ociosidade. A: trabalho (acepções 1, 2 e 4); atividade (acepção 3).

Trocando em miúdos significa não ter o que fazer. Quando não se tem ocupação nenhuma não se produz nada. No entanto uma pessoa ociosa tem mais tempo pra refletir, tirar conclusões, analizar aspectos e gerar idéias. Porisso frequentemente idéias brilhantes nos ocorrem em momentos de ociosidade. Disso pode-se concluir que momentos ociosos nem sempre são improdutivos como deveriam ser.

"Esse pessoal não tem o que fazer hein?"

Considero uma coisa não muito legal de ser dita embora eu mesma às vezes me pego falando isso. Explicarei o por quê. Em minhas muito frequentes (auto-) observações [cof cof], utilizamos esta expressão ao nos depararmos com alguma situação/objeto que surgiu de forma criativa ou inusitada. Geralmente consideramos besteira ou algo supérfluo.

A "enternete" é o mais "novo" antro deste tipo de gentinha desocupada. Em todo canto desta teia de zeros e uns você poderá coletar artefatos dignos desse comentário. Ao nos depararmos com algum vídeo engraçado no YouTube [aleluia salve salve!], com alguma webpage criada para satirizar algo ou uma animação feita toscamente. Tudo que é produzido de maneira criativa. O que seria dos internautas sem essas "pérolas" de vez em quando? Se fossem tolidos todos os tipos de manifestações artísticas a rede mundial de computadores não teria sido tão bem sucedida. Quanto mais tosco, mas sucesso faz. Alguns até são intencionais porque o que importa é a criatividade e saber usar os recursos como pode. Exemplos clássicos são as animações do Mamute e do Daileon.

Tem gente que julga os donos de blogs/fotologs "pessoas sem nada pra fazer". Outras são condenadas por seus hobbies. Ou seja, qualquer pessoa que mantenha alguma atividade sem benefícios monetários (excluindo a filantropia) é considerado um desocupado. Já eu considero os blogueiros os futuros pensadores [cof cof cof... de repende deu uma tosse]. Salvo algumas (muitas) exceções, pode-se através dos blog ter acesso a materiais literários muito bons: crônicas, poesia, histórias mais diversas e principalmente notícias. É inegável que temos aqueles que fazem de seu site coluninhas sociais. Mas assim como em qualquer outro lugar temos também os blogueiros sérios, realmente dispostos a mostrar opinião e personalidade redigindo textos relevantes e comentando os fatos históricos da época. Esses sim devem ser prestigiados. Além do mais, blogueiros nem pedem tanto assim. Eles só gostam de ter seus textos comentados, contestados ou reforçados em sua idéia.

Tento imaginar como seria na época dos grandes pensadores e filósofos. Não sei da história deles mas aposto que maioria deles não trabalhava e passavam o dia vadiando. Pensando bem, a filosofia "deve muito" ao ócio porisso. Agora te digo uma coisa, se eu ganhasse na mega-sena [só fantasiando porque nem jogar eu jogo rs] eu teria todo o prazer de ficar sem fazer nada por um bom tempo. Mente vazia, oficina do diabo? Nem sempre! ;)

Enviado por ThEyA às 21:39

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quarta-feira, setembro 20, 2006

new road ahead

Template novo.
Para quem ainda não percebeu ou ainda não teve a oportunidade de observar, as figuras do meu template são sempre estradas.

Eu adoro estradas,
longo caminho à minha frente,
cheiro característico de mato e terra,
o vento no rosto e balançando os cabelos,
saber que ainda tem espaço a ser percorrido,
e olhar pra trás e ver a poeira levantando e as coisas ficando pequenininhas.

É como se todos os meus problemas estivessem ficando pra trás e tudo o que quero nesse momento é botar um pouquinho o rosto pra fora da janela do carro, fechar os olhos e sentir tudo isso.

Ps.: Amanhã sai post novo.

Enviado por ThEyA às 23:24

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terça-feira, setembro 12, 2006

minha fraqueza

Colin Firth,
ele sim é fofo!
Sempre tive essa certa queda por homens fofos. Não fofos de serem um pouco acima do peso mas sim fofos de personalidade. Eles são aqueles que elogiam teu visual sem que te sintas vulgar. Eles sabem escutar mesmo que estejam apenas ao teu lado morrendo de vontade de te beijar. Você se sente segura ao lado deles mas ao mesmo tempo com vontade de colocar eles no colo e mimar. Eles sabem olhar no fundo dos teus olhos e falar o que sentem. Eles têm uma abraço gostoooso, daqueles que não dá vontade de largar nunca mais. Eles se tornam amigos excelentes também.

Homens fofos dão cantadas fofas. Daquelas que dá vontade de apertar a bochecha e depois lascar um beijo. Cantadas fofas são suaves, te deixam leve e se sentindo maravilhosa. Porque os fofos vêem algo além do físico. Eles entendem que você além de linda exteriormente é linda de alma também. Estar ao lado de um fofo não te faz sentir como uma presa prestes a ser abatida.

Eles não têm vergonha de perder pra você em um jogo. Mas quando podem tentam provar sua virilidade fazendo alguma coisa nobre, apesar de nem sempre serem bem sucedidos, o que sempre é a causa de boas gargalhadas. Porque eles às vezes também precisam mostrar seu lado impetuoso. ;)

Atenção! Ser fofo não é ser meloso e grudento. A maioria das mulheres (pelo menos da que eu conheço) detestam homens dependentes. Afinal, ele quer uma mãe/babá ou uma namorada? Não confunda também os fofos com os tímidos. Tá certo que a maioria dos fofos têm "um quê" de timidez mas nem todos os tímidos são fofos.

Mas a maior queixa dos homens fofos é que são trocados pelos "cafas" na primeira oportunidade. Dizem que nós mulheres não sabemos o que queremos. Não sejamos tão extremistas assim. Em verdade vos digo meus caros, é imprescindível saber dosar as coisas. Assim como vocês pegam logo abuso por uma mulher que só gosta de mesmice, nós também somos assim. Os cafas são muito tentadores e excitantes mas não há nada melhor do que ter um fofo ao nosso lado que também experimente te dar aquela pegada forte de vez em quando não é meninas? Eu recomendo. rsrsr ;)

---

Há tempos ensaio para escrever este texto. Finalmente decidir fazê-lo depois de uma conversinha com umas meninas via email. Também não aguentava mais escrever sobre a viagem. hehehe

Quando ao post publicado ontem de manhã, retirei ele daqui. Foi um desabafo num momento de tristeza e decidi não mantê-lo. Já passou.

Enviado por ThEyA às 08:15

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quarta-feira, setembro 06, 2006

hasta la Isla de Margarita
episódio final: "A Sala de Tortura"

Nossos últimos dias foram bastante tranquilos. De carro, conhecendo a cidade bem, visitando praias e lugares diferentes. Fomos também à famosééérrima boate Señor Frogs. Não tava tão legal nesse dia, acho que demos o azar de ir num dia meio ruim de público e de seleção de músicas. De qualquer maneira estávamos os dois de nariz empinado andando de carro. Porque agora a gente podia andar cheios de bagulho e não se preocupar em carregar nada pois era só abrir a porta traseira do nosso carinho branco, quatro portas com ar-condicionado e câmbio automático. Meu amigo já tava todo mitido dizendo que já tinha se acostumado e ia precisar se adaptar a dirigir "carro de pobre" de novo quando voltássemos a Manaus.

Por fim, chegou o dia de sair do hotel. Era um domingo quando deixamos o Le Parc e ficamos perambulando pela cidade sem eira nem beira e andando pelo litoral. Fomos atrás de um tal de museu aquático. Meu Deus como era longe! Lucio ansioso pra ver bichos enormes [uiuiui!] do oceano. Chegamos lá foi a maior decepção (na verdade mais dele que de minha parte). Na bilhetereia não tinha ninguém para nos atender, sendo assim meu companheiro que tem mestrado em cara-de-pau e abuso foi logo entrando. Eu, como não estava tão a fim de ficar perambulando por lá clandestinamente fiquei esperando sentada num banquinho logo à frente do museu olhando o mar. Mesmo porque não gosto muito de museus que mantém bichos vivos. Me dá pena de ver peixinhos em aquário, imaginem se eu visse algum bicho grande [uiuiui 2 - O retorno] preso em algum aquário minúsculo. Lucio demora lá mais ou menos uns 10 minutos e afirmou só ter visto um peixão no aquário e só.

Saímos de lá e fomos entregar o carro no aeroporto às 17hs. Nos dirigimos de táxi para a estação do Ferry. Começou então nesse momento nossa peregrinação. Digo isso porque ficamos quase umas duas horas esperando o Ferry chegar. Dessa vez pedi para comprarmos a passagem de VIP (a segunda mais cara mas ainda assim somente poucos bolívares a mais que a mais barata). Poltronas mais confortáveis que deu até para dar uma cochiladinha de leve. Chegando em Porto La Cruz mais ou menos uma hora da madruga, ficamos indecisos de esperávamos lá até dar umas 5 horas e então pegar um taxi até a rodoviária ou ir logo para ver se teríamos a sorte de pegar um ônibus o quanto antes. Optamos pela segunda opção e fomos para lá. Chegando à rodoviária da cidade, todos os guichés (nem sei como chamavam aqueles cubículos aonde vendem as passagens) estavam fechados, afinal eram quase 2 horas da manhã. Constatamos tristemente que precisaríamos esperar até as 13 horas para pegarmos um ônibus decente que nos levasse até Santa Elena.

Nos dirigimos para a sala de espera da rodoviária. Ao abrir a porta recebo aquele bafo frio do ar condicionado. Me deparo com uns 6 bancos enfileirados compridos daqueles com o braço de ferro e encosto de tiras de madeira pintadas de branco, comumente achados em praças. Algumas figuras fantasmagóricas na penumbra da sala dormindo sentados, outras assistindo à TV pendurada em um suporte na parede da frente da sala aonde fica a porta. Nos acomodamos, se é que podíamos fazer isso, e iniciamos uma longa espera. Eu não consegui cochilar naquela cadeira desconfortável e morrendo de frio. Tinha medo também de mexerem nas nossas coisas. Olhava para o lado e meu companheiro estava babando em cima de sua mochila e senti uma sensação de deja vu. Me pus a assistir os programas de madrugada venezuelanos. Assisti à uma novela, um filme dublado em espanhol, um programa a la Caldeirão do Huck com um monte de bitches se rebolando e dançando [blerrrgh]. Até o relógio marcar 8hs.

Após começar a ver movimento na rodoviária e ver os cubículos das transportadoras começarem seu expediente fugimos sem olhar pra trás da "sala de tortura". Após almoçarmos e alimentar nosso vício internético em um cyber ali perto embarcamos com destino a Santa Elena. A viagem até lá foi bastante cansativa, após a "escala" em três cidades pegamos a estrada que faz conexão direta até Santa Elena.

Mas quem disse que nossa viagem foi tão direta assim? Já estava avisada das alcabalas de revista que tinham na estrada mas mesmo assim não tem como a gente deixar de se chatear. A cada uma ou até mesmo meia hora a gente parava num desses postos. O procedimento era: sai todos do ônibus, todos devem pegar suas malas, dirigir-se ao posto de revista na estrada, esvaziar toda a sua mala para o soldado verificar suas coisas e depois voltar pro ônibus para arrumar sua mala de volta ao lugar. Eu começava o sono pesado aí o busu parava. Fizemos todo esse processo três vezes. Na primeira eu esvaziei a minha mala, milimetricamente arrumada e organizada. Depois de demorar um pouco revistando as minhas 2 sacolas (uma mala e uma mochila) o soldado mandou eu ir embora. Na segunda vez eu apenas tirei algumas coisas e mostrei o fundo da mala para ele e ele me deixou passar. Na terceira eu apenas abri a mala, ele colocou a mão até o fundo [uiuiui!] e sem dessarumar nada. Eram para ser cinco mas não entendi porque não paramos as outras duas vezes.

De Santa Elena é só 10 minutos até Pacaraima já no Brasil. Mas sem antes passar na fronteira e sermos revistados novamente. Dessa vez foi preciso passar as sacolas em uma máquina de raio-x. E ainda por cima quando a mala sai da máquina eles saem revistando mais ainda revirando tudo. Eu vi o policial revirando completamente a mala da senhora antes de mim e fiquei completamente desanimada por saber que ele ia bagunçar toooda a minha mala. Coitado do Lucio que passou uma tarde catando conchinhas na praia e conseguiu um saquinho cheio, o policial pegou este saquinho amassou com as duas mãos juntas, ouviu o estalo de conchinhas quebrando depois, todo desconfiado e dissimulado, devolveu o saquinho pra sacola. Ele revistou primeiro minha mochila, achou um pacote de absorvente, pegou e sacudiu em tom de zombaria em direção do colega dele sentado em uma mesa ao lado que olhou sério e com raiva, ele ficou rindo, eu fiz cara de mal olhando pra ele [é claro que por dentro eu tava morrendo de rir hahaha], ele me viu e devolveu o pacotinho de volta pra mochila. Depois foi pra minha mala. Eu fiz tamanha cara de penosidade e desânimo que ele apenas levantava as roupas cuidadosamente e remexia sem desarrumar nada. hahaha

A chegada ao Brasil foi tranquila e deu pra dormir bastante durante o percurso. Recomendo este tipo de viagem para quem gosta de economizar e se aventurar. Talvez eu volte lá em breve mas antes eu quero conhecer outros lugares no Brasil mesmo. Sim, eu mal saí das últimas férias e já estou pensando nas próximas. rsrsrs ;)


Fim!

Todos os capítulos:
episódio 1: "Os Preparativos"
episódio 2: "A Velha Pentelha"
episódio 3: "A Doida da Rodoviária"
episódio 4: "O Namorado de Gal Costa"
episódio 5: "Gringos"
episódio 6: "Eu era um turista..."
ep. final: "A Sala de Tortura"

Enviado por ThEyA às 09:05

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Me vejo assim...

Eu me chamo Themis mas os outros me chamam de Theya, Timica, Thê, Themisuda, Trêmis, Tlemos, Thâmis. Apenas não me chame de "psiu" nem "ei" pois eu não vou olhar. Mitida não, apenas eu gosto do meu nome e se é pra usar vamos usá-lo.

Moro em Manaus, visual lindo, paisagem magnífica. Detesto preconceito e intolerância. Não gosto de ser previsível e tento ser original. Dou valor à lealdade apesar de levar muito na cara por isso. Gosto de sorvete, chiclete, jujuba, cocada, X-salada sem salada, milk-shake de chocolate e sushi. Sou finalista na faculdade, programadora iniciante, um pouco nerd e geek. Não fumo, bebo socialmente (raramente) e não consigo evitar roer as unhas. Aficionada por televisão e música, sou também uma cinéfila falida. Tímida na frente de quem não conheço, distraída em qualquer lugar e costumo a ser tachada de mitida por isso. Adoro rir, dançar, ler um bom livro, navegar na Internet, trabalhar, beijar na boca, cinema (pode ser em casa também), jogar no computador, meu quarto, som alto, balada e pessoas bem-humoradas.

Não espere encontrar aqui posts diarinhos, miguxês, spams recebidos por email (a não ser em casos muito extraordários). Espere tosquices e futilidades embora goste mais de redigir textos sobre assuntos sérios.

Não sei se alguém aí já notou mas os textos entre colchetes são totalmente dispensáveis. [nhé! mas são divertidos hihih O:D]

Espaço atualizado semanalmente mas às vezes posto mais vezes na semana, vai depender da minha disposição e inspiração. ;)

.: No Orkut
.: No Email



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queria ser grande...
quem estou? onde sou?
Da Série "Hasta La Isla de Margarita"
(viagem para Venezuela em 2006)
ep. 1: "Os Preparativos"
ep. 2: "A Velha Pentelha"
ep. 3: "A Doida da Rodoviária"
ep. 4: "O Namorado de Gal Costa"
ep. 5: "Gringos"
ep. 6: "Eu era um turista..."
ep. final: "A Sala de Tortura"

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