T Vejo Por Aih!

sábado, fevereiro 11, 2006

paradigma quebrado

Acho engraçado às vezes as pessoas ainda estranharem uma mulher trabalhando com informática. Na minha turma da faculdade era quase 50% formada de seres do sexo feminino bem como também o corpo docente era dividido. E você sabia [cof cof momento cultural] que a primeira programadora para computador foi uma mulher? Embora ainda tendo sua mão-de-obra barata e desvalorizada, as mulheres estão invadindo aos poucos a área de informática. Porque computadores não são só para meninos!

E eles viciam muito. Digo isso pois sempre fui fascinada por computadores e eletrônicos. Meus primos me odiavam quando eu ganhava [e isso acontecia com muita frequência hehehe] deles nos joguinhos de vídeo game. Eu tive meu primeiro micro com mais ou menos 16 pra 17 anos. Meu passatempo favorito era fuçar ele além de obviamente jogar [PC Games comaandam!].

Depois disso tudo você deve estar pensando: que nerdice! Concordo com você. E eu sou completamente assumida. Li uma matéria na Galileo falando sobre os vários tipos de nerds. Eu acho que eu tenho um pouquinho de cada [sei de alguém que compreende todos os tipos sem exceção].

A minha nerdice é a ponto de:
  • ficar em casa teclando no MSN e navegando [ah todo mundo faz isso] em um dia que eu poderia ir pra balada;
  • me interessar por uma história, pode ser filme ou livro, e ficar um bom tempo procurando informações e curiosidades acerca do assunto [obsessãozinha temporária];
  • por causa do tópico acima eu me tornei super fã de Tolkien [\o/ salve salve uow!], Matrix e Harry Potter [este último é mais recente];
  • jogar Tomb Raider e me achar a própria Lara Croft poderosa;
  • detonar jogos de RPG e estratégia;
  • gostar de HQs, alguns mangás [estou entrando nesse vício agora], cartoons e histórias épicas;
  • assistir Discovery Channel e ao National Geographic;
  • assinar revistas como Superinteressante e Info [agora não mais por falta de grana e tempo pra ler];
  • saber montar e desmotar meu computador [mas nada que um curso sobre hardware num ajude];
  • passar o horário de expediente todinho na frente do micro e quando chego em casa ainda vou navegar um pouquinho;
  • adorar mexer com html, editar fotos, fazer montagens, arte gráfica e porisso tenho maior vontade de fazer um curso de design para web;


  • Mas tem outro lado meu que é o que todos conhecem primeiro: eu também tenho a minha porção patricinha. E eu faço propositadamente e até exagero na caricatura às vezes. :D Lembro-me da época do colégio quando começou a surgir esse conceito de Patricinha (se já existia antes nós só ficamos sabendo lá). Ninguém queria ser rotulada de patricinha porque estas eram consideradas meninas fúteis que vivem das aparências e alguns até achavam sinônimo de puta. Usando um exemplo bem tosco, patys podem andar no shopping falando ao celular, a outra mão levantada gesticulando segurando com o braço dobrado uma mini bolsa e esta, por sua vez, combina com o sapato, com o cinto e com os brincos. Mas a característica principal de uma paty é ser feminina sem ser vulgar. Porisso eu e minhas amigas da escola acabamos nos identificando um pouco com elas e até hoje eu e Bel nos chamamos de paty e sempre escuto em tom de brincadeira da Su: tú é muito paty!

    Criamos o conceito próprio de "o que é ser uma paty":
  • é ser alegre;
  • gostar de maquiagem;
  • poder pintar as unhas de várias cores em uma semana;
  • andar bem vestida nem que seja pra ir ali na taberna comprar pão;
  • quando dá a doida começar a falar com cara de fresca [é claro que isso precede a umas boas risadas hehehe];
  • por fim, o imprescindível para se tornar uma paty, gostar de ROSA. Porque Rosa é tudoooo! rsrsrs

  • Se você ainda está lendo este post maceta* deve estar se perguntando: como pode uma pessoa ter estas duas características totalmente opostas? Os rótulos de que todo nerd é um "looser" sem vida social e de que toda patricinha é burra e fútil realmente são difíceis de se relacionarem. Pretenciosamente encho meu peito [de ar, não de silicone] e digo: estou quebrando paradigmas. ;D

    * termo da gíria amazonense para algo ASSAZ grande

    Enviado por ThEyA às 21:29

    Fale agora ou cale-se para sempre.
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    Me vejo assim...

    Eu me chamo Themis mas os outros me chamam de Theya, Timica, Thê, Themisuda, Trêmis, Tlemos, Thâmis. Apenas não me chame de "psiu" nem "ei" pois eu não vou olhar. Mitida não, apenas eu gosto do meu nome e se é pra usar vamos usá-lo.

    Moro em Manaus, visual lindo, paisagem magnífica. Detesto preconceito e intolerância. Não gosto de ser previsível e tento ser original. Dou valor à lealdade apesar de levar muito na cara por isso. Gosto de sorvete, chiclete, jujuba, cocada, X-salada sem salada, milk-shake de chocolate e sushi. Sou finalista na faculdade, programadora iniciante, um pouco nerd e geek. Não fumo, bebo socialmente (raramente) e não consigo evitar roer as unhas. Aficionada por televisão e música, sou também uma cinéfila falida. Tímida na frente de quem não conheço, distraída em qualquer lugar e costumo a ser tachada de mitida por isso. Adoro rir, dançar, ler um bom livro, navegar na Internet, trabalhar, beijar na boca, cinema (pode ser em casa também), jogar no computador, meu quarto, som alto, balada e pessoas bem-humoradas.

    Não espere encontrar aqui posts diarinhos, miguxês, spams recebidos por email (a não ser em casos muito extraordários). Espere tosquices e futilidades embora goste mais de redigir textos sobre assuntos sérios.

    Não sei se alguém aí já notou mas os textos entre colchetes são totalmente dispensáveis. [nhé! mas são divertidos hihih O:D]

    Espaço atualizado semanalmente mas às vezes posto mais vezes na semana, vai depender da minha disposição e inspiração. ;)

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