T Vejo Por Aih!

quinta-feira, outubro 27, 2005

cheiros

Nesse exato momento estou morrendo de frio me encolhendo no meu agasalho de frio, sinto cheiro de ar-condicionado.
Quando olho para meu teclado, no espacinho entre as teclas sinto cheiro de poeira.
Se vou até a copa sinto cheiro de café de máquina.
No toalete feminino eu sinto o aroma de produtos de limpeza do chão recém lavado.
Lá na porta dos fundos eu sinto o fedor do cigarro dos fumantes espetados na areinha da lixeira.
Se vou até a cantina sinto o cheiro de mato no caminho, de calor do sol, de prédio recém construído e de salgadinho com nescau.
Se dou uma olhada mais ali adiante sinto cheiros de saudade da mesa de alguns amigos, agora distantes, vazia.
Se olho um pouco mais pro lado sinto cheiro de sorrisos e pessoas bem humoradas.
Focalizando em uma certa direção sinto cheiro de dúvida, indecisão, quase desesperança.
Por todos os lados sinto cheiros.
Minha direção é definida pelo que SINTO.

Enviado por ThEyA às 17:33

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quinta-feira, outubro 20, 2005

toques


Kathleen Keating
em “Terapia do Abraço”


“Devemos dar 4 abraços
por dia para sobreviver,
8 para ficar bem e
12 abraços para crescer”





Ser tocada dessa maneira é muito bom. O abraço não é apenas um cumprimento, é a demonstração de carinho, de que se deseja durante aqueles 5 segundos (variáveis de pessoa pra pessoa) proteger a pessoa colocando os braços em volta dela e mostrar que ela é importante. Você sente o calor da outra, os musculos de aproximam e se encostam. Permitimos o outro a entrar em nosso espaço pessoal e compartilhar nossa energia.

Mas esse espaço pessoal só deve ser "invadido" sob autorização do proprietário. Quando se têm alguma afinidade. Quando há reciprocidade, sinergia as pessoas estão mais ou menos sintonizadas. Não é assim quando nos despedimos de um grupo de pessoas? Pelo menos eu cumprimento cada um de acordo com o nível de intimidade. Acredito não só eu, mas muitas pessoas também são assim.

Mas se não ocorre a tal afinidade necessária como pré-requisito para o toque, este acaba sendo um pouco incômodo. Pra mim é a sensação de estar tendo minha energia roubada. Se eu não sou de acordo com a invasão do meu perímetro isso acaba me soando como falta de respeito.

E quando a pessoa não "se toca" (ligou... ligou... hihihi) do incômodo causado? Lembrei agora daquele e-mail circulando como spam na net sobre o costume dos amazonenses de falar pegando no interlocutor. Eu não faço isso e conheço poucos praticantes dessa mania feia. Mas sempre tem um sem-noção-pentelho para fazer jus à fama. Como se deixa claro a alguém desse tipo que não se aprecia esse tipo de "intimidade"? É difícil fazer sem parecer grosseria ou rejeição. :/

Mas quando o toque é "autorizado" ele se torna muito prazeiroso e reconfortante. Todos precisamos ser tocados. Sentir a pele ser acariciada, em um beijo no rosto, em um aperto de mão, em um abraço roçando a bochecha ou em carícias mais íntimas.

Então, dependendo da nossa intimidade, sinta:
1. meu aperto de mão e sorriso sincero
2. dois beijos nas bochechas meio de lado
3. um beijo na bochecha bem estalado e um abraço
4. alternativa anterior mas com o abraço mais forte e demorado com direito a um carinho na costa
5. ... vou parar por aqui pois não tenho certeza de quem vai ler esse texto... hahahahaha

----

É, me contradizendo o post anterior, acabei tendo idéia de um assunto para escrever. Aliás, DOOOIS posts em um dia?! Este é um fato realmente memorável. Então tenho saldo pra ficar mais alguns dias sem postar. huahuahauhua

Enviado por ThEyA às 16:32

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beliefs

Na falta de assuntos postáveis e também no excesso de assuntos "impostáveis", coloco aqui uma das música mais cheias de significados que eu conheço. Ela é do grupo Savage Garden que não existe mais. É uma pena pois eles tinham músicas muito boas.

Recomendo muitíssimo também as músicas "I Knew I Loved You" e "The Animal Song" (esta não lembro de qual filme pertence à trilha sonora), "Trully Maddly Deeply" e "Break Me Shake Me".

SAVAGE GARDEN - "Affirmation"

I believe the sun should never set upon an argument
(Eu acredito que o sol nunca deve se pôr depois de uma briga)
I believe we place our happiness in other people's hands
(Eu acredito que colocamos a nossa felicidade nas mãos de outros)
I believe that junk food tastes so good because it's bad for you
(Eu acredito que comidas porcarias são tão gostosas porque fazem mal)
I believe your parents did the best job they knew how to do
(Eu acredito que seus pais fizeram o melhor que puderam)
I believe that beauty magazines promote low self-esteem
(Eu acredito que revistas de beleza promovem baixa auto-estima)
I believe I'm loved when I'm completely by myself alone
(Eu acredito que sou amado mesmo quando estou sozinho)

I believe in Karma what you give is what you get returned
(Eu acredito em Carma o que você dá é o que você recebe)
I believe you can't appreciate real love until you've been burned
(acredito que só ama de verdade quem já foi ferido)
I believe the grass is no more greener on the other side
(acredito que a grama do vizinho não é a mais verde)
I believe you don't know what you've got until you say goodbye
(acredito que só damos valor às coisas depois que as perdemos)

I believe you can't control or choose your sexuality
(
Eu acredito que não se pode controlar ou escolher sua sexualidade)
I believe that trust is more important than monogamy
(
Eu acredito que a confiança é mais importante que a monogamia)
I believe your most attractive features are your heart and soul
(
Eu acredito que seu coração e sua alma são o que você tem de mais atraente)
I believe that family is worth more than money or gold
(
Eu acredito que família vale mais que dinheiro ou ouro)
I believe the struggle for financial freedom is unfair
(
Eu acredito que a luta por dinheiro é injusta)
I believe the only ones who disagree are millionaires
(
Eu acredito que os únicos que não concordam são os milionários)

CHORUS
(refrão)

I believe forgiveness is the key to your unhappiness
(Acredito que o perdão é a solução da infelicidade)
I believe that wedded bliss negates the need to be undressed
(acredito que o casamento dispensa a necessidade de se despir)
I believe that God does not endorse TV evangelists
(acredito que Deus não converte os evangélicos pela TV)
I believe in love surviving death into eternity
(acredito que o amor sobrevive à morte por toda a eternidade)

CHORUS
(refrão)


E você? Em quê acredita?


Bom resto de semana para todos!

Enviado por ThEyA às 09:59

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segunda-feira, outubro 17, 2005

constatação...

...nada que ninguém já não saiba mas....

Mulher é um bicho besta mesmo.
Porquê temos que ser tão emocionais?
Ser racional dói tão menos.
: (

Enviado por ThEyA às 21:12

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quinta-feira, outubro 13, 2005

dia de brincar

Vejo com tanta angústia aquelas cenas de filmes quando ninguém acredita em criança. Sempre colocam dessa maneira, a criança tem uma informação muito importante capaz de mudar o rumo da história, mas é sempre desacreditada. Às vezes tem um adulto pra tentar ajudá-la, mas na maioria das vezes ela precisa provar a todos, o que sempre acontece no final do filme.

Crianças têm imaginação fértil e nós devemos estimular isso nelas, mas quando se trata de levá-las a sério nós recusamos. É aí que elas se negam a viver a infância e ficam tentando se tornarem adultas prematuramente. Não dava raiva quando um adulto mandava você ir passear quando a conversa ficava um pouco mais séria? Eu ficava muito piiii da vida. Tinha coisa pior que escutar de alguém "não te mete nessa conversa menina(o), isso é assunto pra adulto..."?!

Eu confesso já ter feito isso a um primo mais novo. Logo depois lembrei o quanto odiava falarem comigo dessa maneira. Como ele vive sendo tratado assim, ele é justamente como eu falei acima: tem ânsia de se tornar adulto logo para ser levado a sério. Teimoso como todos da família [err... eu incluída...], estava tentando provar estar certo. Eu precisei conversar com ele. Expliquei que nós "adultos" temos mais experiência em certas coisas e isso também não significa que estaremos sempre certos, mas a probabilidade é maior. E lembrei também ele de ser eu das pessoas da família mais próximas à ele a mais nova e por efeito aquela a ter passado pela infância mais recentemente e podia ter uma noção maior das coisas pelas quais ele estava passando.

Como nos esquecemos rápido da infância. Outras coisas sobrepôem e esmagam a nossa imaginação infantil. Aquela ânsia por novidades vai se esvaindo. Bem como vai crescendo o nosso senso de responsabilidade. Traduzindo para a visão infantil: ficamos chatos e sérios demais.



Por que não o "meio termo"? Podemos ter vontade de se divertir e imaginação para tornar isso mais possível. Sem perder a noção de perigo e responsabilidade. Aquela visão aberta a novas experiências, que para as crianças é muito mais fácil por não terem muito tempo de vida, pode ser reestimulada. Eu, como filha de professora, também tive muita convivência com crianças durante a minha adolescência. E nesse período observei que quem trabalha ou já trabalhou com crianças (educadores em geral) acaba adquirindo essas habilidades, pois é preciso ser bastante criativo para chamar a atenção desses pequenos.

Existe diferença entre os termos imaturo e infantil? Fui atrás do dicionário:

i.ma.tu.ro
adj. 1. Que não é maduro.
2. Ainda não chegado ao estado de pleno desenvolvimento.

in.fan.til
adj. m. e f. 1. Que diz respeito a crianças.
2. Próprio de crianças.
3. Ingênuo, inocente.

Pra mim o primeiro acaba sendo muito pejorativo. É quase o mesmo que chamar alguém de retardado ou sei lá o quê pior. Já o segundo nem tanto, remete mais ao nosso passado mesmo.

Por sinal esse mesmo passado é causador de nostalgia, quando nós ficamos com cara de besta lembrando. Ô época boa, sem necessidade de ter tantas responsabilidades e deveres (além dos da escola). Preocupações tínhamos mas eram na maioria das vezes facilmente solucionáveis ou totalmente infundadas. Mas é bom a gente olhar pro passado e ver uma infância bem aproveitada, cheia de experiências legais.

E, como todos fomos crianças um dia, brincamos, aprontamos e fomos felizes. FELIZ DIA DAS CRIANÇAS PARA NÓS! Que não deixemos o tempo nos tornar "caretas" demais. ;)

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Esse post era pra ter saído ontem, mas acabei que esqueci de mandar por email para mim e deixei aqui no trabalho.

Enviado por ThEyA às 09:49

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quinta-feira, outubro 06, 2005

do contra

Os que convivem comigo de perto percebem isso e eu mesma faço questão de demonstrar. A "ovelha negra" da turma, eu gosto de fugir ao comum. Nem sempre consigo pois até o fato de querer ser incomum é comum hoje em dia. É aí que quando cada um escolheu ou caminho da direita ou o da esquerda eu vou pelo meio e descubro uma trilha nova.

É importante pra mim ver as coisas de maneira diferente. Por exemplo, não ver só o lado ruim da vida mas também o cor-de-rosa [por falar nisso que acharam do meu template novo?] torna tudo bastante interessante. E por tentar entender sempre as óticas opostas eu às vezes me torno imparcial. É quando uns falam que eu gosto de me abster dos conflitos. Não é bem assim, eu apenas não gosto de tomar partido de uma situação na qual vejo os dois lados com razões plausíveis. Por favor não confundir isso com deslealdade ou algo do tipo, eu apenas não acho necessário me meter no conflito dos outros e quem sabe até piorar a situação.

Não sei quem inventou a "obrigatoriedade" de termos sempre opinião formada sobre as coisas. Eu tenho a mania de analizar caso a caso. "Depende" é uma palavra muito comum no meu vocabulário. Porque além de achar toda a unanimidade ser burra, odeio generalizações. Também eu não sou tão extremista de nunca ir com a maioria. Muita coisa me agrada mas também vivo em busca por experiências novas. Sempre acontece de algo "pop" me agradar, mas eu penso que se já tem tanta gente agindo assim eu vou tentar algo novo. Porque novidades me agradam além da comodidade.

Ser igual é deveras chato!
Se eu não gosto é "mó palha" e pronto!
[mas às vezes eu digo isso só pra aperriar kikiki]

Eu faço o que eu quero e ninguém manda em mim! ;)

Enviado por ThEyA às 13:33

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quarta-feira, outubro 05, 2005

em algum lugar da Zona Sul de Manaus

- Manazinha que pretume aquele onti a noiti viu?
- Pois num é minina! E eu vi foi um fugo azul no céu!
- Max como? Que fogo foi esse manazinha?
- Má rapax, um fugo azul que clariô o céu.
- Sei que fogo foi esse não. Só sei que depois que foi embora as energia, lá em casa parecia capela de cemitério, cheio de vela....

----

Finalmente vi "Horror em Amytiville", só escolhi o pior dia.
Chego em casa no escuro e pra completar não tinha ninguém. Eu, corajosa que sou, nem entrei. Fui esperar minha mãe chegar da faculdade na casa do vizinho. hahahaha Já pensou se eu tô entrando em casa no escuro e aparece aquela menininha do filme? Eu hein! :D

Enviado por ThEyA às 09:15

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Me vejo assim...

Eu me chamo Themis mas os outros me chamam de Theya, Timica, Thê, Themisuda, Trêmis, Tlemos, Thâmis. Apenas não me chame de "psiu" nem "ei" pois eu não vou olhar. Mitida não, apenas eu gosto do meu nome e se é pra usar vamos usá-lo.

Moro em Manaus, visual lindo, paisagem magnífica. Detesto preconceito e intolerância. Não gosto de ser previsível e tento ser original. Dou valor à lealdade apesar de levar muito na cara por isso. Gosto de sorvete, chiclete, jujuba, cocada, X-salada sem salada, milk-shake de chocolate e sushi. Sou finalista na faculdade, programadora iniciante, um pouco nerd e geek. Não fumo, bebo socialmente (raramente) e não consigo evitar roer as unhas. Aficionada por televisão e música, sou também uma cinéfila falida. Tímida na frente de quem não conheço, distraída em qualquer lugar e costumo a ser tachada de mitida por isso. Adoro rir, dançar, ler um bom livro, navegar na Internet, trabalhar, beijar na boca, cinema (pode ser em casa também), jogar no computador, meu quarto, som alto, balada e pessoas bem-humoradas.

Não espere encontrar aqui posts diarinhos, miguxês, spams recebidos por email (a não ser em casos muito extraordários). Espere tosquices e futilidades embora goste mais de redigir textos sobre assuntos sérios.

Não sei se alguém aí já notou mas os textos entre colchetes são totalmente dispensáveis. [nhé! mas são divertidos hihih O:D]

Espaço atualizado semanalmente mas às vezes posto mais vezes na semana, vai depender da minha disposição e inspiração. ;)

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.: No Email



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Da Série "Hasta La Isla de Margarita"
(viagem para Venezuela em 2006)
ep. 1: "Os Preparativos"
ep. 2: "A Velha Pentelha"
ep. 3: "A Doida da Rodoviária"
ep. 4: "O Namorado de Gal Costa"
ep. 5: "Gringos"
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