T Vejo Por Aih!

quinta-feira, outubro 13, 2005

dia de brincar

Vejo com tanta angústia aquelas cenas de filmes quando ninguém acredita em criança. Sempre colocam dessa maneira, a criança tem uma informação muito importante capaz de mudar o rumo da história, mas é sempre desacreditada. Às vezes tem um adulto pra tentar ajudá-la, mas na maioria das vezes ela precisa provar a todos, o que sempre acontece no final do filme.

Crianças têm imaginação fértil e nós devemos estimular isso nelas, mas quando se trata de levá-las a sério nós recusamos. É aí que elas se negam a viver a infância e ficam tentando se tornarem adultas prematuramente. Não dava raiva quando um adulto mandava você ir passear quando a conversa ficava um pouco mais séria? Eu ficava muito piiii da vida. Tinha coisa pior que escutar de alguém "não te mete nessa conversa menina(o), isso é assunto pra adulto..."?!

Eu confesso já ter feito isso a um primo mais novo. Logo depois lembrei o quanto odiava falarem comigo dessa maneira. Como ele vive sendo tratado assim, ele é justamente como eu falei acima: tem ânsia de se tornar adulto logo para ser levado a sério. Teimoso como todos da família [err... eu incluída...], estava tentando provar estar certo. Eu precisei conversar com ele. Expliquei que nós "adultos" temos mais experiência em certas coisas e isso também não significa que estaremos sempre certos, mas a probabilidade é maior. E lembrei também ele de ser eu das pessoas da família mais próximas à ele a mais nova e por efeito aquela a ter passado pela infância mais recentemente e podia ter uma noção maior das coisas pelas quais ele estava passando.

Como nos esquecemos rápido da infância. Outras coisas sobrepôem e esmagam a nossa imaginação infantil. Aquela ânsia por novidades vai se esvaindo. Bem como vai crescendo o nosso senso de responsabilidade. Traduzindo para a visão infantil: ficamos chatos e sérios demais.



Por que não o "meio termo"? Podemos ter vontade de se divertir e imaginação para tornar isso mais possível. Sem perder a noção de perigo e responsabilidade. Aquela visão aberta a novas experiências, que para as crianças é muito mais fácil por não terem muito tempo de vida, pode ser reestimulada. Eu, como filha de professora, também tive muita convivência com crianças durante a minha adolescência. E nesse período observei que quem trabalha ou já trabalhou com crianças (educadores em geral) acaba adquirindo essas habilidades, pois é preciso ser bastante criativo para chamar a atenção desses pequenos.

Existe diferença entre os termos imaturo e infantil? Fui atrás do dicionário:

i.ma.tu.ro
adj. 1. Que não é maduro.
2. Ainda não chegado ao estado de pleno desenvolvimento.

in.fan.til
adj. m. e f. 1. Que diz respeito a crianças.
2. Próprio de crianças.
3. Ingênuo, inocente.

Pra mim o primeiro acaba sendo muito pejorativo. É quase o mesmo que chamar alguém de retardado ou sei lá o quê pior. Já o segundo nem tanto, remete mais ao nosso passado mesmo.

Por sinal esse mesmo passado é causador de nostalgia, quando nós ficamos com cara de besta lembrando. Ô época boa, sem necessidade de ter tantas responsabilidades e deveres (além dos da escola). Preocupações tínhamos mas eram na maioria das vezes facilmente solucionáveis ou totalmente infundadas. Mas é bom a gente olhar pro passado e ver uma infância bem aproveitada, cheia de experiências legais.

E, como todos fomos crianças um dia, brincamos, aprontamos e fomos felizes. FELIZ DIA DAS CRIANÇAS PARA NÓS! Que não deixemos o tempo nos tornar "caretas" demais. ;)

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Esse post era pra ter saído ontem, mas acabei que esqueci de mandar por email para mim e deixei aqui no trabalho.

Enviado por ThEyA às 09:49

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Me vejo assim...

Eu me chamo Themis mas os outros me chamam de Theya, Timica, Thê, Themisuda, Trêmis, Tlemos, Thâmis. Apenas não me chame de "psiu" nem "ei" pois eu não vou olhar. Mitida não, apenas eu gosto do meu nome e se é pra usar vamos usá-lo.

Moro em Manaus, visual lindo, paisagem magnífica. Detesto preconceito e intolerância. Não gosto de ser previsível e tento ser original. Dou valor à lealdade apesar de levar muito na cara por isso. Gosto de sorvete, chiclete, jujuba, cocada, X-salada sem salada, milk-shake de chocolate e sushi. Sou finalista na faculdade, programadora iniciante, um pouco nerd e geek. Não fumo, bebo socialmente (raramente) e não consigo evitar roer as unhas. Aficionada por televisão e música, sou também uma cinéfila falida. Tímida na frente de quem não conheço, distraída em qualquer lugar e costumo a ser tachada de mitida por isso. Adoro rir, dançar, ler um bom livro, navegar na Internet, trabalhar, beijar na boca, cinema (pode ser em casa também), jogar no computador, meu quarto, som alto, balada e pessoas bem-humoradas.

Não espere encontrar aqui posts diarinhos, miguxês, spams recebidos por email (a não ser em casos muito extraordários). Espere tosquices e futilidades embora goste mais de redigir textos sobre assuntos sérios.

Não sei se alguém aí já notou mas os textos entre colchetes são totalmente dispensáveis. [nhé! mas são divertidos hihih O:D]

Espaço atualizado semanalmente mas às vezes posto mais vezes na semana, vai depender da minha disposição e inspiração. ;)

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